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Vinhos Neozelandeses


Sendo a região produtora mais isolada do planeta, a Nova Zelândia é um conjunto de ilhas que faz vinhos de qualidade. Embora não tenha uma produção muito expressiva, os seus fermentados merecem destaque no cenário mundial. O país é cheio de contrastes. Possui floresta nativa, montanhas com neve e um lindo litoral, com regiões vinícolas em expansão que permitem as uvas crescerem em uma grande diversidade de microclimas e tipos de solo. Tal característica permite a produção de uma grande variedade de estilos.





História


Relatos apontam que as primeiras plantações de uvas viníferas datam o ano de 1819. Não foi fácil para os produtores seguirem com produção do nobre fermentando. O clima muito úmido, diversas doenças e grupos puritanos – contrários ao consumo de álcool – dificultaram muito o desenvolvimento vitícola, nesta época. Em 1970, acorreram mudanças importantes. Houve a introdução de castas vitis viníferas no lugar das variedades americanas. Também surgiram novas regiões como Marlborough e a substituição da vinificação do vinho doce pelo seco. Após um forte reajustem dos produtores, nos anos 80, se viu uma redução em mais de 25% dos vinhedos. Começaram a cultivar castas mais nobres como a Chardonnay e a Sauvignon Blanc e a dar um estilo aos vinhos locais que é conhecido até hoje, como muito aroma e frescor.


Os vinhedos na Nova Zelândia
Os vinhedos na Nova Zelândia


Principais uvas


Os vinho neozelandês é conhecido pelas características mencionadas, pelos espumantes e vinhos brancos leves. Veja alguns dos principais vinhos:


Vinhos brancos


  • Gewürztraminer

  • Sauvignon Blanc

  • Chardonnay

  • Riesling

  • Pinot Gris



Vinhos tintos


  • Pinot Noir

  • Gamay

  • Syrah

  • Merlot (assemblage)

  • Cabernet Sauvignon (assemblage)


Regiões Vinícolas

A Nova Zelândia tem dez regiões produtoras distribuídas pelas duas ilhas (Ilha do Norte e do Sul), sendo que cada uma apresenta diferentes tipos de clima e solo. Atualmente operam 530 vinícolas no país com uma exportação de 57,8 milhões de litros.


As vinhas de Sauvignon Blanc na Nova Zelândia (Foto: divulgação/mark-map.com)
As vinhas de Sauvignon Blanc na Nova Zelândia (Foto: divulgação/mark-map.com)


Ilha do Norte


Em Northland foi onde surgiram os primeiros vinhedos do país. A região tem um clima quente, sendo adequado à produção das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay. Estas castas também são produzidas em Auckland, região conhecida por produzir excelentes vinhos tintos.

As regiões de Waikato e Wellington são pequenas, mas estão começando a despontar. A primeira produz Chardonnays, Sauvignon Blancs e Cabernet Sauvignons de boa qualidade, enquanto que Wellington se notabiliza pelos seus maravilhosos Pinot Noir e Sauvignon Blancs. Já em Gisborne, encontramos solo de calcária-argiloso sobre sub-solo vulcânico, tendo 90% da sua produção em uvas brancas. O local é o vinhedo mais oriental do planeta e não produz vinhos com uma qualidade alta. Ao contrário de Hawkes Bay, que é a segunda maior região produtora do país. No território, o solo é propicio ao plantio de várias cepas, sendo que a que se destaca é a Chardonnay.



Ilha do Sul


Nelson e Marlborough são regiões localizadas na Ilha do Sul do país. A primeira é uma área de enorme beleza natural, mas com uma pequena produção baseada nas castas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e Pinot Noir. Ao contrário de Nelson, Malborough é a região mais conhecida e reputada do país. Produz vinhos de altíssima qualidade e também a maior produtora de espumantes. As regiões de Canterbury e Central Otago produzem bons vinhos a base de Pinot Noir, Chardonnay, Savignon Blanc e Riesling. Sendo que a primeira é a quarta maior região do país, tendo seus primeiros vinhedos plantados nos anos 70. Já Central Otago é a mais austral do mundo, tendo suas vinhas plantadas em altitudes que propiciam boa insolação e grande amplitude térmica.



Curiosidades


A maioria dos vinhos noezelandeses (mais de 90%) utilizam a screwcap como forma de vedação ao invés da tradicional rolha de cortiça. Os produtores acreditam que este tipo de tampa, conserva melhor as características dos vinhos da região. Inclusive, no país, existe uma associação “New Zealand Screwcap Wine Seal Initiative” que buscar promover e explicar os benefícios do uso da tampa de rosca. Fontes de pesquisa: Le Gran Laurosse du Vin - Wine of New Zealand

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