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Vinho pode reduzir risco de doença renal


Pesquisas mostram que consumo de vinho pode ser benéfico aos rins (Foto: parade.condenast.com)
Pesquisas mostram que consumo de vinho pode ser benéfico aos rins (Foto: parade.condenast.com)

Consumo moderado e regular de vinho pode beneficiar os rins, afirmam cientistas

Mais uma ótima notícia para quem gosta de apreciar um bom vinho. Uma pesquisa feita pela Universidade do Colorado avaliou o consumo moderado de vinho e as probabilidades de se desenvolver doença renal crônica (DRC). Os bons resultados deste primeiro estudo incentivam cientistas e estudar mais sobre o assunto. O autor da pesquisa, Dr. Tapan Mehta, apresentou os dados a seguir em um evento (National Kidney Foundation Spring Clinical Meeting) em Las Vegas, em setembro de 2014. Os achados são baseados em dados de 5.852 indivíduos que foram acompanhado durante os anos de 2003-2006, sendo que destes 1.031 tinham DRC. Entre os participantes, 2.455 eram não bebedores de vinho e 27 consumiam um ou menos copos por dia, descobriram os pesquisadores. Os não bebedores de vinho eram significativamente mais jovens e apresentaram menor prevalência de diabetes e hipertensão, maior circunferência média da cintura e menores níveis de HDL-C. A moderação é a chave para os pacientes renais quando se trata de consumo de álcool, enfatizaram os pesquisadores.


Em comparação com as pessoas que não beberam vinho, aquelas que consumiram menos de um copo por dia apresentaram uma prevalência 37% menor de DRC. Ainda, entre os pacientes com DRC, aqueles que consumiam menos de uma taça de vinho por dia tiveram 29% menos chances de ter doenças cardiovasculares do que os que não bebem vinho.

o consumo moderado e regular de vinho, menos de uma taça por dia, reduz os riscos de se contrair DRC
o consumo moderado e regular de vinho, menos de uma taça por dia, reduz os riscos de se contrair DRC

O Dr. Mehta afirma que os fatores de risco da doença renal são os mesmos das doenças cardiovasculares: “Estudos anteriores demonstraram que o consumo de vinho tem uma associação com o menor risco de contração de doença cardiovascular na população em geral”. Portanto, este estudo conclui que o consumo moderado e regular de vinho, menos de uma taça por dia, reduz os riscos de se contrair DRC, assim como já haviam sido comprovado que reduz o risco de se contrair doenças cardiovasculares. No ano de 2018, Mehta e seus colegas publicaram esses resultados em um artigo científico na revista Nutr Metab Cardiovasc Disease, com título “Light wine consumption is associated with a lower odd for cardiovascular disease in chronic kidney disease”. E eles concluem neste estudo que os resultados demonstram que o consumo leve de vinho (comparado à abstinência) está associado à menor prevalência de DRC e menor incidência de DCV naqueles com DRC dentro da população dos EUA. Além disso, eles descobriram que o consumo de vinho leve associa-se a menores chances de albuminúria. Coletivamente, esses achados sugerem que os potenciais benefícios cardiovasculares do consumo leve de vinho podem se estender àqueles com DRC. Entretanto reforçam que futuros estudos prospectivos de coorte serão necessários para entender melhor os mecanismos potenciais que podem estar por trás desses achados. Texto revisado:

Biomédica e PhD em Biotecnologia

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